O presidente do sindicato, professor Marcus Libório, apresentou a pauta e reivindicou a criação de uma comissão paritária para debater os pontos, o que foi prontamente aceito. "A intenção do sindicato é discutir reajuste salarial, Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, reajuste do vale alimentação e outros assuntos pertinentes à categoria, como o Plano Municipal de Educação, estrutura das escolas, professores extra-lotados e convocação de concursados, por exemplo", explicou.

A secretária Kátia fez um pedido para que a primeira reunião da comissão aconteça daqui a 15 dias pra ela se inteirar de suas atribuições, uma vez que ela tomou posse ontem mesmo.

Valorização e diálogo
Libório disse que não há diálogo com o prefeito há três anos. "Os ex-secretários não encaminharam nossos anseios. Precisamos de valorização. Isso significa não só salário, mas condições de trabalho, saúde laboral e formação continuada", enfatizou.

Revisão do PCCR
Ele pediu revisão imediata do PCCR dos servidores da rede municipal de ensino. "O plano trata iguais como desiguais. Um exemplo é a retirada de 10% do valor de quem está fora da sala de aula. O trabalhador é professor mas ganha diferente do colega", disse.

Outro exemplo citado pelo Sinteam diz respeito à formação. O plano rege que os trabalhadores com títulos recebam a mais por isso. No entanto, um decreto assinado pelo prefeito impede que professores obtenham um valor a mais por isso. "Isso precisa ser revisto. É incoerente", disse Libório na reunião.

O secretário municipal de finanças, Ulisses Tapajós, prometeu diálogo para atender às reivindicações dos trabalhadores em educação. "Quero a lista para tratar ponto a ponto", declarou.

Ainda essa semana haverá audiência com o governador José Melo.