A discussão da data-base da Seduc foi a pauta principal da primeira reunião da comissão paritária entre governo e trabalhadores em educação, que aconteceu ontem. O Sinteam pediu os dados financeiros do estado, como a Receita Corrente Líquida, a prestação de contas do Fundeb e as receitas e despesas da Seduc para analisar os números. 

“A Comissão Paritária vai facilitar esse diálogo e a negociação. Ela tem caráter permanente, então vamos inserir outras pautas de interesse da categoria nas reuniões”, disse o presidente do Sinteam, professor Marcus Libório. Além da data-base, outro anseio dos trabalhadores é a retirada do desconto de 6% de vale transporte no contracheque e a implantação de um plano de saúde.

Na semana passada, em reunião com o governador José Melo, ficou acertado que o sindicato voltará a discutir com ele em agosto. As demais categorias serão recebidas em setembro. “Enquanto as negociações estão suspensas, vamos continuar tratando de outros temas de nosso interesse na comissão”, afirmou Libório.

A Comissão Paritária tem caráter permanente e objetivo de discutir, planejar e projetar melhorias para a classe dos trabalhadores da educação estadual do Amazonas. O termo paritária significa pares, ou seja, há número igual de representantes do Governo e da sociedade civil organizada. Participam Sinteam, CTB, CNTE, UEE, além da Sefaz, Seduc, Seplancti e Sead.

A próxima reunião acontece em 15 dias e será baseada nos números apresentados. “A categoria está tensionada e quer resposta. Nessa conjuntura, o distensionamento dependerá do desdobramento da negociação através da comissão paritária. Sou otimista. Podemos avançar”, disse Libório.